domingo, 19 de dezembro de 2010

Esperança



Qual o verdadeiro significado do adeus, qual a maior dor, qual a vontade de perdoar, qual o som de desespero, qual o sufoco do choro, qual coração apertado, qual sincero beijo, qual sentido abraço, qual verdadeiro sentimento, qual sonho destruído, qual destino?
Vida de eternos porquês, de verdadeiras estratégias, de contagiantes sentimentos, chegando-se assim a verdadeira conclusão de algo ainda não concluído, que na vida “sei que nada sei”.
Tudo tem o seu sentido, Nada é em vão. Não pode haver arrependimento do que já aconteceu, tudo tem um significado, na esperada noção de crescimento como pessoa, que tempos mais tarde serão relembrados e gozados pelo simples facto de hoje, ser devido a bela construção de um passado, conhecemo-nos como racionais, melhores e bem-apessoados, pois o dia de amanhã é sempre melhor que o ontem, ou mesmo o hoje.
Não há vontade para construir, não há sentimento, não há força de seguir…?
Porque? Se tudo o que fiz valeu a pena.
Amei, perdi, sofri, lutei, contrariei, segui, mas… Não desisti.
Uma palavra?  "Esperança"



terça-feira, 2 de novembro de 2010

Acreditar que haverá saída!


Em busca de forças, a procura do inexplicável, capto sensações, sentimentos, procuro paz!
Já nada é certo, os caminhos já não se cruzam, a tempestade não passa, a verdade chegou ao de cima! Tudo a minha volta são músicas calorentas e frias de amor, que mexem com o interior e mais intenso sentimento. Perdi esperanças, os sonhos perderam o brilho, e a capacidade de subir ainda mais alto!
Sou carta fora do baralho, sou pedaço de ser existente no mundo carregada com energias pouco positivas, apenas dor permanece. É a falta de um pedido de desculpas, é a incapacidade de recepção de palavras certas, de carinhos apropriados, de verdades sentidas.
Nada é certo, mas nem tudo é em vão, a pouca crença de alguns de acreditar no destino levou-me a abandonar o para sempre feliz!
Haverá uma boa explicação para amar e ser amado, sem medo do fim, sem medo de obstáculos, sem preconceito… Chegará o dia! Quando digo “perdi as esperanças” apenas foi deste capítulo deste livro que se mantém entreaberto, porque para a vida a Esperança nunca terá fim, até ao último segundo onde meus olhos não aguentarão mais ver a claridade do mundo e meu coração sentir necessidade de parar.
Ainda não estou preparada, mas mais cedo ou mais tarde abrirei novo capítulo neste livro de minha vida, que tantas histórias já guarda! Há sempre espaço para uma nova história, começa-se a esgotar é o espaço para novas desilusões! Não poderão tocar mais na ferida, na qual ainda não sarou!
Desses-te que sim, e eu acreditei, mostraste-me o infinito, e eu segui, deitaste tudo a perder e eu parei!


Assim não dá!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Viver, apenas +.+


O mundo gira lá fora, coisas vêm, coisas vão, é a pura realidade!
Sentir, encorajar o ser humano a seguir em frente, acreditar, apoiar, é necessário, é prioritário para a alma, é fundamental para o coração, para sentimentos vindos de um local desconhecido perante a mente exótica, perante o inexplicável pensamento.
Sou criação, filha da terra, abençoada no mar, sou a brisa vinda entre as nuvens do limite do céu, sou mais que tudo uma parte qualitativa no mundo, sou como tudo, um ser inexplicável. Não sei da origem, desconheço o fundamento, mas acredito, no “nada é em vão”.
O universo leva-nos a agir, consoante o nosso espírito… O universo tem bastante controlo sobre o ser vivo, daí a mudanças de temperamento não depender só de nós nem dos que nos rodeiam, mas sim, de tudo o que está a nossa volta…
Ilusões, factos, contradições, manobras de distração, tropeços constantes, inseguranças, incompreensão, tudo isto faz parte da construção do ser humano. O ser humano necessita de uma ilusão para libertar a mente, ele só dispensa uma desilusão. Necessita também de ser contrariado, para dar razão a outros, mas merece ter razão, quando a tem, merece o seu devido valor. As manobras de distração são de facto essencial para se abstrair de outros problemas, o ser humano só não admitirá que o distraias e rias por traz. O ser humano necessita também de tropeçar, pois dá a certeza que se levantará, mas sempre mais forte, ele só não aguentará que o empurrem. Inseguranças, todos nós temos quando não há certezas de nada, pois neste mundo nunca teremos certeza de nada, nem mesmo de nós próprios, mas o ser humano, não conseguirá pensar em segurança se não lhe der a confiar. E por fim, incompreensão,essa é dispensável, pois todo o ser humano necessita ser compreendido, mesmo sem razão, tem de haver o mínimo de compreensão e bom senso, com certeza.
Sou tudo e nada, minha alma vê-se em meus olhos, meus sentidos sentem-se entre os pequenos gestos, e o coração, esse sim, ouve-se ao longe quando define um sentimento.
Como diz o nosso querido e estimado poeta, Fernando Pessoa, “tudo vale  a pena quando a alma não é pequena”

 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Perdão



O que é o perdão? Quem tem a capacidade de perdoar? Este é o tema que dava muito por discutir, analisar e por sua vez concluir, através de pensamentos.  
Numa aula de psicologia faz-me suscitar um interesse sobre esse tema, um mar de ideias soltas fez refletir e concluir a meus olhos o que eu como pessoa conheço por perdão.
Para perdoar, é preciso errar, para errar é necessário conhecer os princípios de cada um, para conhecer os princípios de cada ser, existe um fator muito importante que é a confiança, para haver confiança teve de haver por sua vez um afeto e para haver afeto é preciso agir…  
Apresentar, dar a conhecer o ser que está a frente dos nossos olhos através de atos, isso sim é uma Ação. Dessa ação mostram-nos aquilo que não víamos até a uma simples revelação de afeto, amor, amizade, ternura, compaixão… Quando tudo já é claro quando por sua vez esse alguém passa a fazer parte de nossas vidas, como se fosse um vulcão que se espalha, dominando tudo no nosso interior, já sou capaz de confiar, de mostrar que tudo é certo, mesmo quando não se sabe o Futuro… Depois da confiança é tudo mais fácil, já se sabe marcar bem os princípios desse ser, sabe quais as suas capacidades, suas vantagens, suas qualidades, mas… para nossos olhos “cegos” não permanecem defeitos.
E agora? Que o outro ser mostrou aquilo que não se queria ver, finalmente mostrou um pouco da parte franca, um defeito, sim que para meus olhos pode ser um defeito, mas e aos olhos de outros?
Que atire a primeira pedra quem nunca errou, quem nunca cometeu um deslize, quem já mostrou algo que para um alguém isso era impensável…. O ser humano erra, o ser humano JULGA demasiado, o ser humano mantém um preconceito que faz parte de pensamentos, atitudes e modos! Mas isto tudo para que? Onde fica o arrependimento no meio disto tudo? Como podemos julgar tanto alguém, dizer que essa pessoa errou de tal modo, se no meio de tudo os culpados somos sempre nós que julgamos sem pensar, sem refletir… Há quem mate, há quem roube isso sim, é um erro com a humanidade, vai contra os nossos princípios, a nossa forma de viver… Mas qualquer outro erro que não vá contra os princípios de uma sociedade, que se mantenha em arrependimento e que apenas contrarie o pensamento de alguém, não será merecedor de um perdão? Aliás faz parte de nós, como não iremos perdoar alguém que nunca nos quis mal, que apenas deslizou num caminho onde alguém não queria que fosse.
Quando se acredita, perdoa-se, quando se ama é claro que se perdoa, só não vale a pena manter um perdão enganado, com angústia, isso já é má vontade de acreditar no alguém que apenas errou.


“ o que é mais importante: Perdoar ou pedir perdão? Quem pede perdão mostra que ainda acredita no amor, quem perdoa mostra que ainda existe amor para quem acredita! Mas não importa saber qual das duas o mais importante, é sempre importante saber que: perdoar é o modo mais sublime de crescer e pedir perdão é o modo mais sublime de se levantar…”

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

São pensamentos, são vontades, são experiências, são sobre tudo sonhos…


Viver na esperança de alcançar o melhor, encontrar onde jamais alguém encontrou, a experiência de vida sentida por um ser consciente e por sua vez inconsciente, de mente confusa, de pensamentos certos, de verdades e mentiras constantes, de incertezas e de certas conclusões.
Não sou o ser inteligente, de modo a perceber tudo o que se passa a meu redor, mas sim um ser capaz de entender tudo ao que ao redor dos outros se passa…
Sinto friamente tudo o que é conhecido como problema, choro intensamente para alívio da dor… de seguida seca-se todas as lágrimas, como se nunca tivesse caído uma, e ai, volta tudo ao principio… O problema ainda não passou, mas friamente vou alcança-lo… Raros são os que conhecem o brilho das minhas lágrimas em meu rosto. Alguns a quem meus pensamentos foram entregues a fim de serem compreendidos.
Não sou quem fui, mas um dia também não serei quem sou… Voltarei ou não a ser ao menos parecida com o antigamente, mas o principal, serei eu mesma, aquilo que me identifica no meio de uma multidão, e que por instantes mantenho escondido.
Não sou exemplo, sou apenas um caminho com vários sentidos, não espero que vás por onde vou, mas sim que sigas o caminho melhor para a pequena sensação de descoberta.
Não olho para trás, o meu caminho é em frente, apenas espreito entre os ombros a verdadeira realidade de um passado cheio de vida, a memória.
Faço o que não quero, na incerteza de querer, mantive várias reacções mal interpretadas na esperança de querer. Sou clara, apenas escureço uma parte de mim.
Meu exterior esconde uma parte do meu interior como forma de esconderijo para sentimentos temidos pelas conclusões de outros.
Não sou forte, apenas mantenho um escudo entre mim e o mundo, não sou revoltada, sou sensível as perceções das reações.
Sou como sou, falta-me algo, ou talvez já tenha tudo, quero cor, ou talvez eu já seja o arco-íris, quero sobreviver, ou talvez… talvez não, tenho a certeza EU VIVO, à minha maneira.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Descoberta


Na descoberta de um Futuro perfeito, na serena sensação de felicidade, um desgosto bate bem lá no fundo, no único local onde dói profundamente, onde não há explicação para tal aperto, onde não há solução para tal desconcerto/desorganização. O coração, o órgão capaz de sentir a dor que não se sente no corpo, capaz de suportar tudo, mesmo que angustiado. Dentro desse órgão uns turbilhões de sentimentos apoderam-se e rebatem... Mas, dor que dói mais é a saudade e o sentimento que mais destrói é o desgosto.
A saudade trás pensamentos passados, memórias perdidas na mente de muitos, mas guardadas no coração de essenciais, coragem de alcançar, mas a vontade de repetir, querer voltar a trás mas sem saber como.
O desgosto trás remorsos, tristeza profunda, vontade de desistir, achar que nunca mais se vai reerguer e seguir em frente, o vazio no peito faz pensar que erramos que tudo foi em vão que nada é verdadeiro.
Na caminhada para a felicidade os contratempos de momentos transformam o brilho de uma estrela em uma noite fria e escura, que a cada passo dado o parecer estar a entrar num beco sem saída dá vontade de desistir e voltar a trás, pensado que nunca se irá conseguir sair desse beco, que não haverá a felicidade, um futuro perfeito. Já perdida nesse beco, uma luz clara, mas muito pequena aparece lá no fundo, onde não parecia ter fim. E é ai que caminhamos lentamente em direção a essa luz, a cada passo dado com receio de errar, aquela luz pequena vai se tornado cada vez maior, é então que pensamos que afinal nem tudo está perdido, que cada sonho por realizar, cada desejo existente em cada um de nós pode ser concretizado. Haverá tempo para construir um novo caminho e seguir em frente.
O que seria da vida sem desafios, sem contratempos, ou melhor, o que seria de nós sem as quedas, sem uma maré de tristeza que apodera-se de cada um de nós… Será porque a maior felicidade vem a seguir a maior tristeza, que o orgulho de poder levantar e chegar a conclusão que somos fortes para alcançar e viver sem desistir a meio do caminho…
Somos seres humanos, vivemos em função de sentimentos, no meio de contradições, existe sempre a melhor forma de viver a vida, mesmo que todas as quedas, todos os desgostos sejam devastadores, existe sobrevivência dentro de cada um de nós.



domingo, 23 de maio de 2010

Lição de vida (...)


Através dos meus olhos, a vida é comparada a um teatro, onde a personagem principal sou eu, e todo o resto são figurantes (...) Neste teatro, um turbilhão de sentimentos apodera-se de nós, as sensações são cada dia mais fortes e mais marcantes. Os sentimentos são como as estações do ano, quando tudo aos nossos olhos parece estar perfeito, então o sentimento brota como lindas flores em plena primavera e esse sentimento tem o nome que muita gente utiliza sem saber o seu verdadeiro significado, o amor, amor ao próximo e o principal, a nós próprios. Quando as vibrações aumentam, e aquecem nossos corações como a estabilidade de um verão quente, então o sentimento aquece também, a pessoa segue o caminho de plenas satisfações, sem olhar para trás, essa pessoa está a adorar passar por essas duas estações maravilhosas, que faz com que seu pensamento, sua alma suba bem alto, até mesmo para além das nuvens quase inexistentes de um céu lindo, azul e profundo, mas... Quando se apercebem que os pés não estão na terra e que agora já é tempo de baixar um pouco, chegam cá em baixo e as árvores já estão sem folhas, as lindas flores desapareceram, o lindo azul do céu se tornou cinzento, chegou o Outono, e chegou também o momento de cair na realidade, um vento forte bate no rosto e faz suspirar bem fundo, um vazio no coração que nem o melhor sentimento, o melhor ser ocupa, apenas procurará um lugar quente e seguro para ficar e reflectir. Está frio lá fora e a solidão vai se tornando maior, sem dar conta caem pingas do telhado, está a começar a chover, mas não é água, são apenas recordações, factos e contradições existentes nos pensamentos, chegou o Inverno... Tudo ficou escuro, não há cor, olho pela janela e já não vejo os passarinhos a voar de um lado para o outro, felizes, numa brincadeira compreendida entre eles e na transmissão de sentidos a quem os quer entender, falta o verde da esperança nas árvores, falta o azul da harmonia, no céu, falta o amarelo da vida que o sol nos dá, falta luz... Decidi... Fechei a janela e dirigi-me em direcção a porta, respirei fundo e sai. Queria libertar-me de pensamentos escuros, tristes e de solidão. No meio da chuva comecei a correr sem saber para onde ir, apenas a sensação da liberdade me faria pensar que nem tudo estaria perdido. Fui para bem longe não sabia onde estava, fiquei cansada e parei, olhei a minha volta e não via ninguém, cabeça baixa, sentei-me nas escadas de um edifício abandonado, apoiei meus braços em meus joelhos e deitei minha cabeça neles, fechei os olhos, e ali fiquei, sozinha, apenas com meus pensamentos e sonhos que dizia estar perdidos, sem me aperceber lágrimas caiam pelo meu rosto...
No entanto uns sons começaram a aparecer do nada, pensava eu que era dos meus pensamentos não liguei, de repente algo estranho aconteceu, uma luz quente tocava em mim, não hesitei e olhei, muito surpreendida com o que estava a ver, enxuguei as lágrimas e sorri... O sol tinha voltado, passarinhos voavam de um lado para o outro brincando a maneira deles, havia pessoas por todo o lado, as árvores ganharam novamente a cor da esperança e também novas lindas flores pequeninas a querer brotar. Foi então que percebi, tinha chegado novamente a primavera e que nós próprios decidimos em que estação gostamos de estar. Se o Outono e o Inverno são tristes então farei da minha vida sempre Primavera/Verão, e cada erro no passado só faz com que superar sempre com a cabeça levantada seja o começo de uma nova forma de viver mais construtiva.


Reconquista


O tempo passa, dia a dia novas conquistas, boas descobertas ou até mesmo más descobertas, mas nada afeta quando se sabe que o importante é viver a vida. Hoje sei que cresci, já não sou apenas uma criança, já não sou aquele ser de a uns bons anos atrás, onde tudo parecia o mundo perfeito, e que iria crescer e iria ser a pessoa mais feliz do mundo, que iria encontrar o príncipe dos meus sonhos, iria ter uma vida sociavelmente favorável.
 Atualmente não vivo em função de reles pensamentos, posso dizer é que ainda vivo no meu mundo, o mundo dos meus sonhos, onde só entra quem eu quero, onde só me tem quem eu desejo. Olho para o passado e o que vejo? Imensas definições de sentimentos atropelados pelo destino(…) Vejo, alegrias, tristezas, pobreza, mas para tudo ficar melhor a riqueza de uma verdadeira amizade, vejo também amor, desgostos , carinhos, imparcialidade com quem se preocupa, desprezo, revolta, e muito mais… Já senti a dor que muito ser humano já sentiu também, já chorei trancada no meu quarto ou mesmo num sitio bem deserto para que ninguém me visse, já me preocupei demasiado com muitos sem nunca pensar em mim, já substitui a minha felicidade pela dor de muitos também, já consegui ser feliz ao ter ajudado alguém a sê-lo também, já me questionei se estaria no melhor caminho, já desisti de seguir o mesmo, já me dececionei por não estar completa por não ser a mesma, já caminhei em caminhos que me perdi, já voltei ao mesmo caminho mas bastante magoada por já não ser a mesma, e depois de este percurso todo já desisti de mim, já desisti de quem me rodeava(…) Péssimos momentos da minha vida, mas hoje (presente) posso dizer que SUPEREI TUDO , estou mais forte que nunca estou mais confortável que algum dia já tive. Não me sinto iludida por sentimentos, não me sinto a ser enganada, ou até no risco de ser abandonada, apenas, SINTO-ME BEM. Ainda sou nova, muito para viver, e muito para dar também. Dar e receber, sei que agora sim, estou no meu caminho, de portas abertas para o meu futuro, futuro esse que só a deus pertence e a mim não me convém pensar, decidi com ajuda de melhores que viver dia a dia, é o melhor para mim. Vou tentar entrar nesta minha nova forma de viver de braços abertos, de corpo e alma, e sinto que estou no bom caminho...


A amizade


E o que se conhece desta mais utilizada palavra? “a amizade” , que em muitos dos casos é utilizada para um mero acontecimento que nada tem a ver com o seu verdadeiro significado. Ser amigo? Quem não se considera amigo? Quem é que nunca se sentiu a ser amigo de alguém, mesmo que esse alguém não perceba o seu valor? Todos nós somos amigos, amigos de quem amamos, e queremos ser amigos de quem nos quer bem, pois a dívida por tal é bem maior.

Por muitos caminhos percorridos, no fundo de uma profunda consciência busca-se o poder de acreditar numa amizade eterna, no sentir que nunca iremos nos sentir desamparados, que tudo estará sobre controlo se tivermos esse “amigo” por perto… E agora a questão que mais levanta preocupação é se realmente a amizade verdadeira existe (…) Será? Nem a pessoa mais sábia deste mundo poderia afirmar com a certeza que a amizade entre pessoas são realmente verdadeiras, mas… Só um ser acredita nesse facto, e quem mais pode ser, do que nós próprios. Nós próprios somos o nosso “melhor amigo”, o nosso maior confidente, nem que seja em frente a um espelho, mesmo falando sozinho, mas com a profunda consciência que a confiança e a compreensão está a cima de tudo.
Acreditar num bom amigo, com certeza que se acredita, mas por favor não me digam que é verdadeiro, pois quando menos se espera tudo muda e a dor torna-se maior quando passamos a acreditar, depois de algum esforço, que o para sempre não existe. Passo a palavra a quem contraria essa ideia que acabo se descrever mas só sente quem um dia já se desiludiu, a quem isso não aconteceu, os meus parabéns por ter conseguido guardar os únicos amigos verdadeiros existentes.
Amigo estende a mão no momento que mais necessitas; amigo sente-se triste quando teu coração está destroçado; amigo vive cada momento teu, como se fosse o dele; amigo não julga, ajuda a recuperar o tempo perdido; amigo não te substitui, guarda-te no coração; amigo ocupa o mesmo lugar de um irmão. E depois deste conceito de amigo, existe melhor amigo do que tu próprio? :)
Ser amigo é isto mesmo, é descobrir o sentimento.