quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Viver, apenas +.+


O mundo gira lá fora, coisas vêm, coisas vão, é a pura realidade!
Sentir, encorajar o ser humano a seguir em frente, acreditar, apoiar, é necessário, é prioritário para a alma, é fundamental para o coração, para sentimentos vindos de um local desconhecido perante a mente exótica, perante o inexplicável pensamento.
Sou criação, filha da terra, abençoada no mar, sou a brisa vinda entre as nuvens do limite do céu, sou mais que tudo uma parte qualitativa no mundo, sou como tudo, um ser inexplicável. Não sei da origem, desconheço o fundamento, mas acredito, no “nada é em vão”.
O universo leva-nos a agir, consoante o nosso espírito… O universo tem bastante controlo sobre o ser vivo, daí a mudanças de temperamento não depender só de nós nem dos que nos rodeiam, mas sim, de tudo o que está a nossa volta…
Ilusões, factos, contradições, manobras de distração, tropeços constantes, inseguranças, incompreensão, tudo isto faz parte da construção do ser humano. O ser humano necessita de uma ilusão para libertar a mente, ele só dispensa uma desilusão. Necessita também de ser contrariado, para dar razão a outros, mas merece ter razão, quando a tem, merece o seu devido valor. As manobras de distração são de facto essencial para se abstrair de outros problemas, o ser humano só não admitirá que o distraias e rias por traz. O ser humano necessita também de tropeçar, pois dá a certeza que se levantará, mas sempre mais forte, ele só não aguentará que o empurrem. Inseguranças, todos nós temos quando não há certezas de nada, pois neste mundo nunca teremos certeza de nada, nem mesmo de nós próprios, mas o ser humano, não conseguirá pensar em segurança se não lhe der a confiar. E por fim, incompreensão,essa é dispensável, pois todo o ser humano necessita ser compreendido, mesmo sem razão, tem de haver o mínimo de compreensão e bom senso, com certeza.
Sou tudo e nada, minha alma vê-se em meus olhos, meus sentidos sentem-se entre os pequenos gestos, e o coração, esse sim, ouve-se ao longe quando define um sentimento.
Como diz o nosso querido e estimado poeta, Fernando Pessoa, “tudo vale  a pena quando a alma não é pequena”