domingo, 20 de fevereiro de 2011

Rumo


Numa solidão, numa eterna dor que vagueia sem dar sossego. Um ser não conhecido, uma necessidade de afastamento! Nada de paz, ela sente-se só, vazia e triste. Tenta alimentar a ideia que sozinha e com um escudo a rodeá-la se sentirá melhor, livre, sem compromissos, mas a única coisa que está a construir é mais dor, trás mais memórias, sente saudades (…)
 Queria poder voltar a trás e construi o que foi mal construído, pois há um coração que sofre que vive angustiado, por não conseguir fazer o que é certo, por não ser compreendida, por viver num tormento e sempre a espera que a venham resgatar deste mundo que parece não colocar ponto final a tanto sofrimento nos corações dos homens! 
Onde irá buscar forças para continuar a lutar contra cada obstáculo que se torna cada vez mais alto, mais implacável, mais indestrutível!

Ela apenas quer um rumo!