Hoje voltei a sentir imensas saudades tuas, e sabes o que
mais me dói? É o facto de me teres
abandonado, o facto de me retirares da tua vida de um jeito medíocre, de me
obrigares a apagar tudo que de ti me lembre. Dói o facto de saber que sofro em
silêncio. Dói tanto não poder contar contigo nem para a dor que mais me
consome. Mataste-me por dentro. E isso é imperdoável. Apenas dói, e
infelizmente a vida trás lembranças que fiz questão de as esconder. A vida
lembra-se de te trazer até mim, de um jeito tão egoísta, que me faz lembrar de
seguida, o quanto já me ignoras-te, tudo que me “roubas-te”, e a dor que até
hoje sinto.
Perdeste-me de um jeito inútil. E eu desisti de ti, de um jeito, com uma garra
que jamais desisti de alguém. Por ti, jamais conheci a palavra “Esperança”.
Mas de uma coisa eu sei e ninguém me pode dizer o contrário, ainda te magoa,
ainda te lembras, ainda te escondes, por mim, de mim!
Sou a pessoa que te deu tudo, até te tornares num igual aos outros. Insatisfeitos com a vida pois sabem que lutam para conquistar a “medalha de prata” mas apercebem-se que já perderam o “Ouro”.
dfob
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